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Existe a máxima em gestão que diz: o que não se mede não se gerencia. Podemos ser até mais radicais em nossa tese, com uma analogia diferente. O empresário de hoje, sem equipamentos adequados, se torna refém das circunstâncias e do improviso, como aquela pessoa que se perde na floresta e não tem sequer noção dos astros para se movimentar. Quanto mais anda, mais se perde na mata. Para escapar do apuro, só com a ajuda do acaso ou de um milagre. Mas os investimentos não resistem por muito tempo ao amadorismo, principalmente quando estamos atuando em um mercado competitivo, que exige rapidez e objetividade nas decisões. Nesse campo, o matagal é gigantesco.
					Quando falamos em medição, entendemos a importância dos indicadores. Como o próprio nome afirma, eles nos indicam os resultados obtidos, apontam os caminhos que devemos seguir para as correções e avanços, não necessariamente de 
					forma direta e reta. Ou seja, dão subsídios para as decisões que precisamos tomar, mas esses dados só fazem sentido se soubermos traduzi-los em informações claras, úteis e aplicáveis, delimitando áreas, seus envolvidos, prazos 
					para as respostas, novas medições, etc. O que pressupõe não apenas estarmos preparados para decifrá-los em todas as suas variáveis como em respeitá-los em relação ao que nos dizem. 
					
					Sem ferramentas eficazes de medição corremos o risco de tomar decisões baseadas somente no feeling. A intuição é sempre importante no mundo dos negócios, mas tem limite. Melhor ainda, a intuição não pode ser a força a conduzir 
					as decisões. Deve ser usada como um segundo sentido apenas quando estamos em posse de dados objetivos que nos apresentem a realidade concreta.
					Se quisermos, portanto, fazer uma gestão eficaz, precisamos de mecanismos de medição que nos auxiliem para iluminar a realidade, nos revelar os problemas e nos orientar no caminho a seguir. Exatamente como deve agir um bom 
					marinheiro em pleno mar. Evidente que uma tempestade pode vir de repente e nos arrastar. Mas devemos estar preparados inclusive para isso, para reduzirmos as surpresas negativas.
					
					De nada adianta mergulharmos em números, em estatísticas, gráficos e planilhas que não nos dizem nada e apenas ofuscam nossas ideias. Indicadores inúteis?, é melhor não tê-los. Agora, se são bons indicadores, mas não estamos
					sabendo o que fazer com eles, está na hora de revermos nossos conceitos e buscar ajuda.
					
				
				
ARTIGO AGOSTO/2018
 
					Alessandro Natal
						é Diretor da
						
						UNIC Gestão e Negócios Empresariais
						
						Empresa especializada em
						
						Gestão Empresarial e Desenvolvimento
						
						de Profissionais e Lideranças.
						
						Formado em Administração com
						
						Habilitação em Sistemas de Informação.
						
						Palestrante em cursos, treinamentos,
						
						eventos corporativos e preparação de
						
						profissionais para o mercado atual.
						
						Auditor Líder de Sistemas de gestão
						
						da Qualidade Certificado pelo RABQSA.
						
						Colunista do Carreira & Sucesso,
						
						Catho nos assuntos de Gestão
						
						Empresarial e Liderança
						
						na Revista Atitude Empreendedora.
						
						Contato: alessandro@unicgestaoenegocios.com.br
					
 
			
			